sábado, 16 de junho de 2018


8 - GOVERNO REPUBLICANO DE 1817 – Governou o Rio Grande do Norte, no período de 23 de março de 1817 a 25 de abril de 1817 - Coronel André de Albuquerque Maranhão, capitão Antonio Germano Cavalcante de Albuquerque, José Joaquim do Rego Barros, capitão Antonio da Rocha Bezerra e o vigário Feliciano José Dornelas.

CORONEL ANDRÉ DE ALBUQUERQUE MARANHÃO, natural de Canguaretama-RN, nascido em 4 de maio de 1775 e faleceu a 26 de abril de 1817. Grande proprietário do engenho Cunhaú, apostou todo o seu prestigio de homem rico e influente na implantação do regime republicano. Quando concluiu no recife a Revolução de 1817, movimento que tinha a República como um dos principais objetivos do seu ideário, Andre de Albuquerque recebeu orientação de José Inácio Borges, José da Capitania do Rio Grande do Norte, para deter a onda revolucionária que vinha do sul. A princípio, cedeu; mas não tardou a mudar de posição, haja vista suas afinidades com aquele movimento. É em vão que o governador tenta demovê-lo do ideal republicano, ao cabo de uma longa conferência realizada no Engenho Belém, próximo à cidade de Nísia Floresta. No dia 25 de março de 1817 já de volta à Natal, o governador é cercado e preso por André e seu  primo e cunhado do mesmo nome, â frente de 400 homens. A Revolução triunfa três dias mais tarde, quando entram em Natal sem encontrarem qualquer resistência. No dia seguinte, organiza-se uma junta provisória de governo pelo coronel André de Albuquerque e pelo padre Feliciano José Dorneles, coronel Joaquim José do Rego Barros e outras autoridades militares.
 
   Os holandeses são unânimes em afirmar que André de Albuquerque caiu por sua própria culpa, a não implementar nenhuma das idéias revolucionárias que preconizara, e assim, isolando-se cada vez no poder. Logo começou as defecções nas suas fileiras. O Capitão Antonio Germano,membro da junta, passa a pregar a contra-revolução nos quartéis.
      No dia 25 de abril de 1817, um mês depois do triunfo revolucionários, tomam de assalto o palácio, prendendo André de Albuquerque. Ele tenta se atirar de uma janela do palácio, mas é demovido por um militar, enquanto um oficial crava-lhe a espada no baixo ventre por baixo da mesa, Caído, vísceras à mostra, ele falece no dia seguinte, sem assistência médica. Atado a um pau, seu corpo é conduzido para a cidade e exposto às exibições  PÚBLICAS. Nas ruas, o povo gritas vivas D. João VI.
O capitão Antonio José Leite reivindica a autoria da morte do coronel, ganha uma condecoração e, mais tarde, a vingança da família Maranhão. No dicionário Biográfico de Pernambuco Célebres, de Francisco Augusto Pereira da Costa, 1882, há um verbete sobre um outro André de Albuquerque,Nascido em 1630, considerado pernambucano. Cita ainda, uma versão em que teria nascido em Erceira, Portugal, em 1621. General de Cavalaria, considerado herói, militou no Brasil e depois na Europa.
Ao morrer baleado na batalha de Elvas, era casado com D. Anna de Portugal. Seu avô materno também se chamava André de Albuquerque, fidalgo da casa real, alcaide mor da vila de IGARASSU, Pernambuco e governador da Paraíba. Faleceu em Natal, a 26 de abril de 1817
FONTE - INTERNET E FOTO EXTRAÍDA DA BLOG HISTORIA E GENEALOGIA DE ANDERSON TAVARES DE LYRA

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