JUNTA GOVERNISTA – 03/12/1821 – 24/01/1824
Quando D. João VI transformou as capitanias em províncias,
estas foram inicialmente governadas por uma junta governativa provisória. Cinco
eram os membros da junta da província do Rio Grande do Norte:
A JUNTA GOVERNATIVA POTIGUAR ADMINISTROU A PROVÍNCIA
A JUNTA GOVERNATIVA POTIGUAR ADMINISTROU A PROVÍNCIA
De 3 de dezembro de 1821 a 24 de janeiro de 1824, assim constituída:
1 - JOAQUIM JOSÉ DO REGO BARROS, governou no período de 3 de dezembro de 1821 a 7 de fevereiro de 1822 Natural de Natal, nascido a 19 de maio de 1801 e faleceu em 13 de novembro de 1903. Exerceu a presidência da JUNTA CONSTITUCIONAL PROVISORIA, eleita na conformidade com o Decreto das Côrtes de Lisboa de 1º de setembro de 1821, enviado ao Governo de Pernambuco, ASSIM CONSTITUÍDA: presidente – Joaquim José do Rego Barros, Manoel de Melo Montenegro Pessoa, Padre Francisco Antonio Lumachi de Melo, coronel Luiz de Albuquerque Maranhão, capitão Antonio da Rocha Bezerra, sargento-mor Manoel Antonio Moreira e capitão-mor Manoel de Medeiros Rocha. Os últimos foram excluídos em 25 de janeiro de 1922. Essa junta governou o Rio Grande do Norte no período de 3 de dezembro de 1921 a 7 de fevereiro de 1822. Participou da das lutas da Guerra do Paraguai, como voluntários da Pátria. Foi comandante da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, no período de 1889 a 29 de novembro de 1889
2 - FRANCISCO XAVIER GARCIA, governou de 7 de fevereiro de1822 a 18 de março de 1822
3 - PADRE MANUEL PINTO DE CASTRO (1774 – 1850), governou no período de 18 de março de 1822 a 24 de janeiro de 1824. Natural de Natal, nascido a 3 de agosto de 1774. Sacerdote, presidente do Conselho Geral da Província, presidente da Junta do Governo provisório, substituiu o presidente da província. Faleceu em Natal, a 2 de agosto de 1850.
Nasceu em Natal, filho do homônimo Manuel Pinto
de Castro, português da freguesia de São Veríssimo de Valbom, bispado Porto, e
Francisca Antônia Teixeira, de Natal. Era irmão de Miguel Joaquim de Almeida
Castro – Padre Miguelinho –, um dos líderes e mártires da Revolução Pernambucana
de 1817. Como o irmão, ordenou-se padre, tornando-se Coadjutor da Igreja Matriz
de Nossa Senhora da Apresentação. Diz TAVARES DE LIRA, a respeito: Não
sabemos onde Manoel Pinto de Castro fez os seus estudos e recebeu ordens
sacras; mas antes de 1817 já o encontramos em Natal no exercício de suas
funções eclesiásticas, como coadjutor do vigário daquela freguesia, onde viveu
sempre, depois que a ela voltou ordenado (1982, p. 345).
Foi Secretário do Governo (1810-1818) e
recusou-se a participar do governo revolucionário de André de Albuquerque
(março de 1817). Político de expressão no início do Regime Imperial, presidiu a
Junta do Governo Provisório (1822-1824), o Conselho Geral da Província (1830)
e, Conselheiro mais votado, assumiu a Presidência da Província do Rio Grande do
Norte entre 4 e 24 de setembro de 1832, recebendo-a de Joaquim Vieira da Silva
e Sousa e a este repassando-a, em seguida do mesmo Joaquim Vieira retomando o
posto em 8 de outubro do mesmo ano, nele permanecendo até 23 de janeiro de
1833, quando entregou-o a Manuel Lobo de Miranda Henriquesoi, anos mais tarde,
Vice-Presidente da Assembleia Provincial (1835-1837). A antiga Rua do Fogo,
onde morava, passou a chamar-se Rua Padre Pinto, a partir de 1888. Faleceu em
Natal, em 2 de agosto de 1850.
FONTE - WIKIPÉDIA
SECRETÁRIOS
Manuel de
Melo Montenegro Pessoa,
padre
Francisco Antônio Lumachi de Melo,
coronel
Luís de Albuquerque Maranhão,
capitão
Antônio da Rocha Bezerra,
sargento-mor
Manuel Antônio Moreira
e
capitão-mor Manuel Medeiros Rocha.
Os dois
últimos foram excluídos em 25de janeiro de 1822. De 3 de dezembro de 1821 a 7
de fevereiro de 1822
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