sábado, 16 de junho de 2018

OS GOVERNADORES DA CAPITANIA DO RN


OS GOVERNADORES DA CAPITANIA DO RN
20/08/1802 – 03/02/1821
 
1 - LOPO JOAQUIM DE ALMEIDA HENRIQUES, primeiro governador da Capitania potiguar, nomeado por patente de 2.6.1802, empossou-se em Recife a 20.8.1802, chegando a Natal a 30 de agosto de 1802, quando assumiu. Governou até 19 de fevereiro de 1806
2 - GOVERNO DO SENADO DA CÂMARA DO NATAL – Comandante das Armas Joaquim José do Rego Barros e o vereador Luiz Antonio Ferreira
3– JOSÉ FRANCISCO.
4 – JOSÉ FRANCISCO DE PAULA DE ALBUQUERQUE
5– SENADO DA CÂMARA
ILUSTRAÇÃO ACIMA FOI EXTRAÍDA DO LIVRO BANDEIEAS E BRASÕES DE ARMAS DOS MUNICÍPIOS DO RIO GRANDE DO NORTE, DE ANADITE FERNANDES DA SILVA

SEBASTIÃO FRANCISCO DE MELO PROVAS


6 – SEBASTIÃO FRANCISCO DE MELO PROVAS, natural de Lisboa, Portugal, nomeado a 22 de junho de 1811, tomou posse em 22 de janeiro de 1812, governando até 16 de novembro de 1816. Governou a Capitania do Rio Grande do Norte, tendo sido grande incentivador das atividades culturais, era entusiasta os autos e folguedos populares. Segundo tradição oral, ensaiou se durante o seu governo o Fandango, em Natal, datando daí a popularidade, desde auto. [Como administrador, preocupou-se em sanear as finanças públicas e realizou algumas obras, dentre estas, a construção do Quartel da Companhia de Linha, em Natal. Era primo segundo de Sebastião José de Carvalho e Melo , Marquês de Pombal, o todo poderoso Ministro de Dom José I. Sua esposa, Dona Maria Leonor de Carvalho Melo, filha  de Henrique José de Carvalho. 2º Marques de Pombal, deu-lhe, em Natal, o primeiro filho, falecendo poucos dias após o parto, na cidade de Natal.
SEBASTIÃO FRANCISCO DE MELO PROVAS
Nasceu em Lisboa (1790), filho de Francisco de Melo e Povoas,primeiro capitão-mor da Capitania de São José do Rio Negro, atual Estado do Amazonas, depois Capitão-General e Governador do Maranhão, primode Sebastião José de Carvalho e Melo -Marquês de Pombal e Ministro de Dom José I. Melo e Povoas era, pois, primo em segundo grau do ilustre nobre, e mais se fortaleceram os laços de família quando desposou a também lisboeta D. Maria Leonor de Carvalho Melo, filha adotiva de Henrique José de Carvalho Melo, 2º Marquês de Pombal (consta que em Natal nasceu seu primeiro filho –set., 1814 –, dias mais tarde falecendo D. Maria Leonor, aqui sepultada). Sebastião Francisco teve rápida ascensão na carreira militar: sentou praça como Aspirante a Guarda-Marinha (out., 1806), é Guarda-Marinha (jul., 1807) e 2º Tenente (mar., 1808), quando transfere-se para a infantaria, três meses depois sendo promovido a 1º Tenente. Chega a Capitão em novembro de 1810 e Sargento-mor em 1811, um ano antes de vir para Natal, e seria Tenente-Coronel em outubro de 1817. Era fidalgo cavaleiro da Casa Real, Cavaleiro da Torre e Espada e Comendador da Ordem de Cristo. Assumiu esta Capitania com apenas 22 anos de idade, provavelmente constituindo este o motivo de acompanhá-lo um ajudante de ordens, o Sargento-mor Antônio Bernardino Mascarenhas –uma espécie de mentor, diria CÂMARA CASCUDO, que complementa: O secretário, Luiz Pinheiro de Oliveira, foi elemento de real eficácia(1989, p. 200). Foi nomeado Capitão-mor e Governador da Capitania do Rio Grande do Norte por Carta Patente do Príncipe Regente Dom João, emitida no Palácio do Rio de Janeiro a 22 de junho de 1611. Prestou preito e homenagem no dito Palácio em 28 de agosto do mesmo ano e sua posse deu-se a 22 de janeiro de 1612 na Matriz de Nossa Senhora da Apresentação, perante o Senado da Câmara, presentes o Juiz-Presidente, Procurador e Vereadores. A Capitania tinha, à época, 50.000 habitantes, exportava gado e peixe seco, desenvolvia as culturas do algodão, cana-de-açúcar e, também, com bons resultados, a mandioca para o fabrico da farinha, o milho e o arroz. Dizem VICENTE DE LEMOS e MEDEIROS (1980, p. 75) que “as salinas eram exploradas com proveito e sem embargos, rendendo, em 1812, o imposto de 112$670. As rendas da Capitania, para o tempo, foram ótimas e aplicadas honestamente, pois o governador saldou os compromissos dela e pagou os servidores, inclusive os soldos atrasados de soldados inválidos e pensões de viúvas e menores. Construiu e inaugurou, a 24 de junho de 1813, o Quartel da Companhia de Linha, cujo comandante, Capitão Antônio Germano Cavalcanti de Albuquerque, era um dos líderes revolucionários em 1817, ao lado de André de Albuquerque Maranhão. Passou o governo em 16 de novembro de 1816 para José Inácio Borges e partiu para o Rio de Janeiro, onde o aguardava outro importante encargo, conforme registra CÂMARA CASCUDO (op. cit., p. 201):
Dom João, no mesmo decreto em que criava a Capitania das Alagoas (desmembrando-a da de Pernambuco), nomeava-o seu Governador, a 16 de setembro de 1817
FONTE – FUNDAÇÃO JOSÉ AUGUSTO

JOSÉ IGNÁCIO BORGES

7 - JOSÉ IGNÁCIO BORGES, 16.11.1816 / 23.11.1817 - nomeado em 4.3.1816. Foi aprisionado na madrugada do dia 23 de novembro de 1817 no engenho ‘”Belém”, pelos insurreiros chefiado pelo capitão-mor André de Albuquerque, e enviado para Recife
TOTO - WIKIPÉDIA.

8 - GOVERNO REPUBLICANO DE 1817 – Governou o Rio Grande do Norte, no período de 23 de março de 1817 a 25 de abril de 1817 - Coronel André de Albuquerque Maranhão, capitão Antonio Germano Cavalcante de Albuquerque, José Joaquim do Rego Barros, capitão Antonio da Rocha Bezerra e o vigário Feliciano José Dornelas.

CORONEL ANDRÉ DE ALBUQUERQUE MARANHÃO, natural de Canguaretama-RN, nascido em 4 de maio de 1775 e faleceu a 26 de abril de 1817. Grande proprietário do engenho Cunhaú, apostou todo o seu prestigio de homem rico e influente na implantação do regime republicano. Quando concluiu no recife a Revolução de 1817, movimento que tinha a República como um dos principais objetivos do seu ideário, Andre de Albuquerque recebeu orientação de José Inácio Borges, José da Capitania do Rio Grande do Norte, para deter a onda revolucionária que vinha do sul. A princípio, cedeu; mas não tardou a mudar de posição, haja vista suas afinidades com aquele movimento. É em vão que o governador tenta demovê-lo do ideal republicano, ao cabo de uma longa conferência realizada no Engenho Belém, próximo à cidade de Nísia Floresta. No dia 25 de março de 1817 já de volta à Natal, o governador é cercado e preso por André e seu  primo e cunhado do mesmo nome, â frente de 400 homens. A Revolução triunfa três dias mais tarde, quando entram em Natal sem encontrarem qualquer resistência. No dia seguinte, organiza-se uma junta provisória de governo pelo coronel André de Albuquerque e pelo padre Feliciano José Dorneles, coronel Joaquim José do Rego Barros e outras autoridades militares.
 
   Os holandeses são unânimes em afirmar que André de Albuquerque caiu por sua própria culpa, a não implementar nenhuma das idéias revolucionárias que preconizara, e assim, isolando-se cada vez no poder. Logo começou as defecções nas suas fileiras. O Capitão Antonio Germano,membro da junta, passa a pregar a contra-revolução nos quartéis.
      No dia 25 de abril de 1817, um mês depois do triunfo revolucionários, tomam de assalto o palácio, prendendo André de Albuquerque. Ele tenta se atirar de uma janela do palácio, mas é demovido por um militar, enquanto um oficial crava-lhe a espada no baixo ventre por baixo da mesa, Caído, vísceras à mostra, ele falece no dia seguinte, sem assistência médica. Atado a um pau, seu corpo é conduzido para a cidade e exposto às exibições  PÚBLICAS. Nas ruas, o povo gritas vivas D. João VI.
O capitão Antonio José Leite reivindica a autoria da morte do coronel, ganha uma condecoração e, mais tarde, a vingança da família Maranhão. No dicionário Biográfico de Pernambuco Célebres, de Francisco Augusto Pereira da Costa, 1882, há um verbete sobre um outro André de Albuquerque,Nascido em 1630, considerado pernambucano. Cita ainda, uma versão em que teria nascido em Erceira, Portugal, em 1621. General de Cavalaria, considerado herói, militou no Brasil e depois na Europa.
Ao morrer baleado na batalha de Elvas, era casado com D. Anna de Portugal. Seu avô materno também se chamava André de Albuquerque, fidalgo da casa real, alcaide mor da vila de IGARASSU, Pernambuco e governador da Paraíba. Faleceu em Natal, a 26 de abril de 1817
FONTE - INTERNET E FOTO EXTRAÍDA DA BLOG HISTORIA E GENEALOGIA DE ANDERSON TAVARES DE LYRA

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